E o que resta?
E o que resta?
Aquele gostinho de festa regada a brigadeiro e refrigerante em copo de plástico;
Aquele ar de felicidade quando chega o sábado e é hora de ir dormir na vó;
Aquele medo gostoso do 1º dia de aula, quando não se consegue dormir de ansiedade;
Aquele tomar banho de rio, sem se preocupar em mostrar os seios;
Aquele arrepio na espinha quando se acorda de madrugada depois de ver um filme de terror;
Aquele chorar despreocupado porque o pai do Simba morreu…
Resta?
Isso é o que faz de um indivíduo mais vivo, mais ele, mais completo.
Não tenho saudade, é parte de mim… Estou, sou.
Por Vanda Moraes
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